A directora da ONG Voz de Paz, Udé Fati, disse esta segunda-feira, 21 de Setembro, na abertura de conferência nacional das mulheres para a consolidação da paz, que a exclusão social é um dos factores que contribui para o aumento dos conflitos no país.
Desde “há três anos que a Voz da Paz, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para consolidação da Paz, se deram por missão, contribuir para promoção da liderança feminina sem gerar conflito, o nosso guia baseou-se na pesquisa e experiência, para identificação das causas dos conflitos na Guiné-Bissau, que nos instou considerar que a exclusão social é um dos factores que contribui para o aumento dos conflitos no país”, explicou Udé Fati.
Na mesma ocasião Ângela Évora do Ministério da mulher, mostrou-se determinada em lutar pela igualdade de género na Guiné-Bissau. “Estamos empenhados, na luta pela justiça, porque a Paz sem a Justiça não é paz, por isso, vamos trabalhar para equilibrar a igualdade género no país”, sublinhou.
Para o sociólogo guineense, Diamantino Lopes a construção da paz exige a participação de todas as classes sociais no país. “Construção da paz envolve a participação de todas as franjas da vida social do país” bem como na “resolução de vários problemas entre as quais, económicos, social, político e cultural”.
Para o jornalista guineense, Bacar Camará, é necessário o espírito de tolerância no seio da classe política e bem como da sociedade em geral. “Devemos apostar no espírito de tolerância, porque na ausência da tolerância, cresce a violência que dificulta a vivencia da paz social no país. Os políticos guineenses devem ter esse mesmo espírito para o avanço do país.”
Milena Fernando Quibina