Guiné-Bissau: Governo prioriza o combate ao insucesso e abandono escolar

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O Governo guineense definiu como uma das suas metas “construir uma Educação de Qualidade onde todos tenham igualdade de oportunidades na construção do seu futuro”, disse esta terça-feira (26.09) o Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Braima Sanhá, durante o acto da abertura solene do ano Lectivo escolar 2023/2024, cujo lema é “Resiliência e Confiança, para uma Educação de Qualidade”.

“Pretende-se ter um Sistema Educativo que não deixe ninguém para trás e que seja capaz de garantir que nenhuma criança, adolescente ou jovem abandone o Sistema de Ensino”, disse Braima Sanhá, que acrescentou que ser um compromisso do Governo “combater, com a eficácia necessária, o insucesso e o abandono escolar”.

De acordo com o titular da pasta da Educação o actual executivo pretende “continuar a resolver os pendentes com a classe docente, como é o caso da conclusão do processo de reclassificação, atribuição de subsídios previstos na Carreira Docente, o ajustamento dos salários e consequente elaboração de um projecto de decreto-lei para a extinção da tabela salarial diferenciada / carga horária no âmbito da implementação do Estatuto da Carreira Docente em vigor e clarificação conjunta dos beneficiários das dívidas ainda existentes para uma posterior negociação e fixação das modalidades da sua liquidação”.

Segundo Braima Sanhá a segunda prioridade do Governo será a “reorganização e organização do sistema de funcionamento administrativo das estruturas centrais, regionais e até ao nível das escolas, com recolocação dos recursos humanos” assim como a apostar “nos jovens quadros da educação, a promoção e dinamização de um sistema de relacionamento institucional entre as Direcções Gerais e entre os diferentes serviços do Ministério”.

Na mesma ocasião a Presidente da Confederação Nacional Estudantil da Guiné-Bissau, Rosália Djedju, propôs uma reflexão profunda do sistema educativo, e destacou que o sistema de ensino guineense precisa de acções técnicas e administrativas.

O primeiro-ministro guineense, Geraldo Martins aproveitou a ocasião para anunciar que o início das aulas na Guiné-Bissau será a 9 de Outubro.

(imagem de arquivo)

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