A Liga guineense dos Direitos Humanos apoia “sem reservas” as investigações em curso da Polícia Judiciária a fim de esclarecer o destino do arroz doado pelo governo Chinês ao “martirizado” povo guineense.
Na sua página oficial no Facebook, a Liga avança que é da sua convicção que o “combate sem tréguas” contra a corrupção nas suas múltiplas dimensões constitui um passo importante em direcção à “moralização da sociedade” e consequente para a resolução dos graves problemas sociais e económicos com que o país se depara.
“No entanto, não deixa de ser estranho, a suposta notificação do Ministério Público ao inspector Fernando Jorge, responsável pela investigação do caso, para ser ouvido no dia 12 de Abril, ainda não se sabe a que título, numa altura em que a investigação chegou a uma fase decisiva no que diz respeito à recolha de elementos probatórios que irão instruir o processo” refere a Liga guineense dos Direitos Humanos.
A Liga diz estar vigilante e pronta para denunciar “quaisquer manobras” que visam impedir a PJ prosseguir com as suas acções de investigação e, por conseguinte, obstruir a realização da justiça.
Esta segunda-feira, 08 de Abril, a PJ apreendeu cerca de cerca trinta e seis toneladas de arroz na quinta do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos, situada em Tchalana, sector de Mansoa, norte da Guiné-Bissau.
A operação “aruz de povo” resultou ainda na apreensão, num armazém na quinta de Nicolau dos Santos, de alguns materiais agrícolas doados pelos parceiros da Guiné-Bissau.
Tiago Seide