O mandado emitido pela Câmara Criminal do Ministério Público junto ao Tribunal de Relação, datado de 18 de Novembro, e a que e-Global teve acesso, aponta o ex-chefe do Governo, Aristides Gomes, suspeito “no âmbito de um processo de “corrupção” que está a decorrer os seus trâmites judiciais”. Por isso, ordenou a sua detenção, com vista a “assegurar a sua presença no acto processual”.
Antes de sair do país em 2020, sob a escolta das Nações Unidas, onde se refugiara depois de ter sido demitido das suas funções por Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes estava sob alçada do Ministério Público que o tinha convocado, na ocasião, para depor sobre o processo que pendia sobre ele.
O ex-Primeiro-ministro, cuja residência estava então cercada por homens armados, alegara ser alvo de perseguição e ameaças de morte.