Em Gabú, Leste da Guiné-Bissau, um grupo de mulheres grávidas esteve esta segunda-feira 7 de Novembro em frente à sede do governo regional para exigir o direito à saúde.
“Fomos ao hospital e não conseguimos consultas, por causa da greve. Neste caso, viemos junto da governadora para pedir auxílio. Outras mulheres não aguentaram e voltaram para as suas casas porque não há atendimentos”, explicou Fátima Pinto da Silva, porta-voz do grupo, que considerou “grave, a paralisação no sector de saúde”.
Uma paralisação que resulta do apelo a greve nos sectores da Educação e Saúde, lançado pelos Sindicatos da Frente Social, que iniciou esta segunda e irá prolongar-se até quarta-feira 9 de Novembro.
Os Sindicatos acusam o executivo de “ falta de vontade” no cumprimento de pontos constantes no caderno reivindicativo.
A paralisação convocada pela Frente Social visa exigir ao Governo “a revogação do despacho de Conselho de Ministros que suspendeu novas admissões nos sectores da Educação e da Saúde e os pagamentos das dívidas salariais”.
Mamandim Indjai