O presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN) Idriça Djaló, em conferência de imprensa realizada esta terça-feira 15 de Novembro, discordou com a medida do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e vai recorrer da decisão que extinguiu o seu partido, logo que for notificado pelo Supremo.
“Até o momento, não fomos notificados pelo STJ sobre o assunto. Vamos accionar o nosso gabinete jurídico para interpelar a plenária do Supremo a corrigir esses erros graves à liberdade e democracia na Guiné-Bissau. Temos uma sede própria, órgãos em dia e já participamos em várias eleições no país. Então, em nome de quê que o Supremo decide extinguir o nosso partido”, questionou Idriça Djaló.
O dirigente político considerou a medida “ilegal” qualificou de “grave” a alegação do Supremo Tribunal de Justiça de que “não cumpriu o prazo de 90 dias estabelecidos pela lei”.
“O supremo que corrija este acto ilegal e criminoso, porque senão, não vamos dar nem um dia de tréguas até que a verdade prevaleça”, advertiu.
Idirça Djaló questionou ainda sobre qual “agenda escondida que o presidente do supremo, José Pedro Sambu estaria a cumprir”.
No despacho de 24 de Setembro, o Supremo Tribunal de Justiça imposto o prazo de até 1 de Novembro os partidos apresentarem os documentos que comprovam que possuem uma sede própria, que tenham actualizado os seus órgãos e provarem que têm pelo menos mil militantes inscritos.
Mamandin Indjai