A Polícia Judiciária guineense (PJ) terminou sábado 7 de Novembro a operação de recuperação das madeiras apreendidas nas instalações da STENACKS, em Bissau, alegadamente propriedade do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam e Braima Camara coordenador do partido MADEM.
A operação terá culminado com a recolha de troncos, ainda não transformados, e outros que já tinham sido transformados. Na Direcção Geral da Floresta, os técnicos florestais foram confrontados com queixas de que as madeiras de alguns empresários tinham sido retocadas das suas serrações, sem o seu consentimento, pela Guarda Nacional (GN), através da Brigada de Protecção da Natureza e Ambiente.
Uma fonte da Polícia Judiciária confirmou que “os materiais de uma empresa chinesa, activa na transformação local das madeiras, chegaram ao porto de Bissau, em nome da empresa [MALAIKA], cujo valor de desalfandegamento seria de pouco mais de três milhões de francos CFA, num total de seis contentores necessários para montagem da serração”. Em relação ao destino das madeiras, agora na posse da Direcção Geral da Floresta, a fonte da PJ disse ainda desconhecer o destino das mesmas após operação.
Na manhã de sábado, a directora Nacional da PJ esteve na Direcção Geral da Floresta, juntamente com o responsável da instituição, Braima Mané (vulgo Braima Cubano), para se inteirar do andamento dos trabalhos.
Na empresa STENACKS, uma fonte confirmou que a esposa do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, esteve no local a acompanhar a operação da Polícia Judiciária.
Sumba Nansil