O novo Governo guineense apresenta apenas quatro caras novas: Fernando Gomes, Ministro da Administração Territorial e Poder Local, por sinal, antigo Procurador-geral da Republica, até aqui Conselheiro do Presidente da República, Agostinho Ntanté Dju, Secretário de Estado da Juventude e Formação Profissional, Maria de Fátima Mendes Alves Vieira, Secretária de Estado da Gestão Hospitalar e Integração Regional e João Alberto Djata, Secretário de Estado do Orçamento, função que já ocupara no passado recente. O resto não passa de dança de cadeiras.
Marciano Silva Barbeiro é o novo Ministro do Estado da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria, substituindo no cargo Sandji Fati, que viu assim reduzido o seu protagonismo no Governo, passando a assumir a pasta do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, função que era ocupada justamente por Marciano Silva Barbeiro.
Nas Pescas, Orlando Mendes Viegas é quem passa a dirigir o pelouro, deixando o Ministério dos Recursos Naturais, que passa a ser assumido por Fernando Dias, com a categoria de Ministro de Estado, deixando para trás o Ministro a pasta da Administração Territorial e Poder Local. Mário Fambé, até aqui Ministro das Pescas, é o novo titular do sector da Energia.
José Carlos Varela Casimiro, Secretário de Estado do Orçamento, subiu de hierarquia no novo elenco governativo, passando a ser o Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, cargo deixado vago por Victor Mandinga, antes da dissolução do parlamento.
A dança de cadeiras não pára por aqui. Abas Djaló saiu da Educação para o Comércio e Tcherno Djaló deixou o Ministério Comércio para ocupar o pelouro da Educação.
Incluindo o Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, o novo elenco Governamental passa assim a ter 37 membros, entre Ministros e Secretários de Estado. Um número que supera o anterior Governo que não foi além de 34 membros, tanto assim que a maioria do anterior Executivo mantém-se em função.
Com esta configuração o Governo continua a ser dominado pelo PRS, MADEM-G15 e APU-PDGB. E contra todas as expectativas iniciais, o PAIGC decidiu a última da hora a não tomar parte no Governo “por razões de agenda politica”, disse uma fonte partidária.