O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que não permitirá a desordem nem falsas crises no país. O chefe de Estado guineense respondeu assim às exigências apresentadas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS) que destacaram a caducidade do mandato da Comissão Nacional das Eleições (CNE).
“O problema da CNE [Comissão Nacional das Eleições] é ‘júnior’. Se existe CNE mais credível do mundo, a Guiné-Bissau faz parte”, disse Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, no momento da sua partida para a Nigéria, onde presidiu a abertura da Conferência dos chefes de Estado e de Governos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na qualidade de presidente em exercício desta organização sub-regional.
Umaro Sissoco Embaló confirmou todavia que irá reunir com os partidos políticos sobre a [caducidade da] CNE, e vincou que não permitirá “desordem” e “falsas crises”.
“Vou chamar os líderes dos partidos representados na ANP e vou perguntar, [quais são] as suas inquietações. Se apresentarem, vamos criar mecanismos para que todos saibam que não há riscos. Não vou admitir desordem nem falsas crises”, advertiu.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS) exigiram a “renovação” do mandato da Comissão Nacional das Eleições [caduca], no âmbito da recente auscultação promovida pelo próprio Presidente da República com os partidos políticos, com vista à busca de consenso sobre a remarcação da data para eleições legislativas.
Mamandin Indjai