O Director Nacional Adjunto da Campanha do Partido da Renovação Social (PRS) para Eleições legislativas de Junho, Roberto Mbesba, voltou a pedir o presidente da República que “se afaste definitivamente” no processo eleitoral em curso.
Em conferência de imprensa na sede nacional dos Renovadores, esta terça-feira (30.5), Roberto Mbesba destacou a “intriga, insegurança e criação de milícia” nas forças de segurança.
“O que aconteceu no país, a segurança de Estado transformou-se no local de intrigas, a segurança denuncia mesmo o cidadão que reclama da fome, isto não é papel da segurança de Estado. O papel de segurança de Estado é denunciar situações de subversões que ameaçam a paz”, vincou Roberto Mbesba que defendeu que a “segurança de Estado deve fazer seu trabalho, controlar tudo o que pode pôr em causa a ordem constitucional e a paz social”.
“Vimos aqui ataques como no caso 1 de Abril, o que condenamos. Se houvesse uma instituição de Segurança à altura, aquilo poderia não ter acontecido”, prosseguiu.
Na mesma ocasião, o responsável do PRS criticou o que definiu como a “criação de milícia” que aterroriza as pessoas sem que resulte numa investigação das forças de Defesa e Segurança.
“Outro aspecto tem a ver com a milícia criada ao nível de Estado, armados e que estão a aterrorizar pessoas dia e noite e as forças de Defesa e Segurança não investigam para apurar responsabilidades”, observou.
Roberto Mbesba defendeu que as entidades públicas não devem envolver-se no processo eleitoral e deveriam permanecer equidistantes. No entanto, disse Mbesba, “envolvem-se directamente até ao ponto de ameaçar alguns actores. Isto também faz parte de insegurança. É preciso que haja equidistância, a lei está clara. Vimos o que está a ser praticado sobretudo com o alto magistrado da Nação. O presidente da República deve manter equidistante do processo definitivamente”, insistiu Roberto Mbesba.
Mamandin Indjai