A Frente Social (FS), fórum que congrega sindicatos dos sectores da Educação e da Saúde, entregou, esta terça-feira, 13 de Setembro, um caderno reivindicativo ao Governo.
No documento, o fórum exige do executivo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, “a efectivação dos funcionários novos ingressos nas áreas da educação e da saúde”.
As duas organizações sindicais exigem ainda a melhoria das condições laborais e das infra-estruturas do ensino e saúde e que os directores dos serviços nesses dois sectores sejam nomeados mediante um concurso público.
No caso concreto do sector da Educação, a Frente Social reclama a resolução, na íntegra, da aplicação de carreira docente e a devolução de horários aos professores, enquanto objecto de subtracção e falta de pagamento das dívidas que remontam de 2003 a 2022.
Na área da saúde, os sindicatos reivindicam a “aprovação, pelo Conselho de Ministros, da proposta de carreira dos profissionais de diagnóstico e terapêutica, assim como a revogação do despacho número 24 GMSP/2022 [despacho que revogou a colocação em 2021 dos técnicos de saúde novos ingressos].
Por outro lado, a FS referiu no seu caderno reivindicativo que “os sectores da educação e da saúde têm conhecido, nos últimos tempos, constantes greves, em protesto a melhoria do sistema do ensino e da saúde”.
Todavia, os sindicatos dos sectores da saúde e da educação manifestaram total abertura para um diálogo “franco” com o Governo.
Fazem parte da Frente Social, o Sindicato Democrático dos professores (SINDEPROF), Frente Nacional dos Professores e Educadores (FRENAPROFE), Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) e Sindicato Nacional dos Quadros Superiores da Saúde (SINQUASS).
Mamandin Indjai