O Chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, garantiu que “qualquer tentativa de golpe de estado” no país terá uma resposta adequada. “Já passou 01 de Fevereiro, mas não acontecerá mais 2 ou 3”, disse o presidente.
Umaro Sissoco Embaló respondia assim os jornalistas quando foi questionado se receava um cenário semelhante ao que tem ocorrido na sub-região em que chefes da segurança presidencial lideram os golpes de Estado.
“Eu já sofri uma tentativa e creio que as pessoas que estiveram envolvidas naquele acto já têm noção do que lhes espera agora. Em todos os golpes que aconteceram na Guiné-Bissau os políticos estiveram sempre por detrás. Acredito que as pessoas não voltarão a cometer os erros de avaliação, porque qualquer acto de tentativa terá uma resposta adequada”, disse esta segunda-feira, 4 de Setembro, Sissoco Embaló durante a tomada de posse de Horta Inta-A, como chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República e do novo Comandante de Segurança Presidencial, Tomás Djassi.
Sobre o cargo de Chefe de Estado-Maior Particular do Presidente, o presidente explicou que é uma função que “existe em todos os países”, sem contudo precisar.
“O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e o Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República, são duas coisas diferentes”, explicou o chefe de estado guineense, que esclareceu que “cabe ao Presidente da República, nomear o seu chefe de Estado-Maior Particular que sirva de oficial de ligação entre a Presidência da República e o Estado-Maior General das Forças Armadas”.