O governo guineense colocou 1.890 técnicos de Saúde em diferentes pontos do país desde Novembro de 2018, mas nunca receberam os salários, subsídios de colocação e de residência para aqueles que trabalham nas tabancas mais longínquas.
O porta-voz do colectivo dos técnicos recém-colocados, Yoio João Correia, disse que escolheram esta terça-feira para manifestar por ser o dia em que os deputados debatem o programa do Governo e o Orçamento Geral de Estado.
A marcha decorreu desde a Chapa no centro da Avenida principal da capital, até à sede do Parlamento, passando pela Função Pública, tendo culminado no Ministério da Saúde Pública.
Yoio João Correia ameaçou, na sua declaração a imprensa, que “nenhum dos 1.890 técnicos” vai voltar ao seu posto de serviço, até que sejam pagos todos os atrasados salariais e a efectivação dos recém-colocados”. Nas reivindicações consta também a melhoria das condições de trabalho.