O candidato do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) afirmou, depois de ter votado numa das assembleias de voto na cidade de Gabú, que tem informações que indicam que boletins estavam a ser preenchidos no Ministério do Interior.
Umaro Sissoco Embaló pediu entretanto ao presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para anotar a referida acusação acontecimentos e acrescentou ainda que está a circular nas redes sociais uma gravação de áudio do presidente da CNE, José Pedro Sambú, que vai ser divulgada nas próximas horas para que “o povo faça a sua avaliação”. “Questionei-me se o papel dele é de dar vitória a um candidato ou anunciar simplesmente os resultados”, disse Sissoco Embaló.
Por sua vez, o Comissário da Polícia da Ordem Pública (POP) Armando Nhaga reagiu às acusações de Umaru Sissoco Embaló alegando que são falsas, sem enquadramento jurídico operacional, e garantiu que não há qualquer possibilidade de colocar urnas de voto no Ministério tendo em conta que este ministério é constituído por uma força conjunta de militares e polícias.
O comissário destacou ainda o que considera de “incapacidade” do candidato Sissoco Embaló em reconhecer que o Ministério do Interior tem estado a criar condições para garantir estabilidade do processo eleitoral.
“Exemplo disso é o incidente que o candidato criou com as forças de Guarda Nacional (GN) relacionado com o despacho dos materiais de campanha, insultando os responsáveis deste Ministério durante a campanha eleitoral. Portanto, queremos garantir que não há nenhuma possibilidade de colocar as urnas no ministério uma vez que constituímos uma força conjunta entre os militares e polícias”, disse Nhaga
Laurena Carvalho Hamelberg