O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, manifestou através de um comunicado a sua “viva preocupação” relativamente aos recentes acontecimentos políticos na Guiné-Bissau e especificamente sobre o decreto que levou à dissolução do Governo.
No mesmo documento Moussa Faki Mahamat afirma que apoia os “esforços” da Comunidade Económica dos Estados da África de Oeste (CEDEAO), bem como a posição expressa no seu comunicado de 29 de Outubro. O presidente da Comissão da UA insiste que a organização continental africana reafirma o seu apoio às “decisões pertinentes” da 55ª Cimeira dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO que determinou a “manutenção do governo resultante das eleições legislativas de 10 de Março de 2019”.
Esta terça-feira 29 de Outubro a CEDEAO considerou “ilegal” o decreto presidencial que demitiu o Governo de Aristides Gomes, a quem a organização sub-regional “reiterou todo o seu apoio”. A CEDEAO ameaçou também aplicar sanções a todos que pretendam travar o processo eleitoral para as presidenciais previstas para 24 de Novembro.