Guiné-Bissau: WANEP apela à imparcialidade do Governo e do Presidente da República

GB Eleições

Os partidos políticos e a Sociedade Civil têm denunciado “tratamento desigual” entre os partidos políticos e coligações partidárias que concorrem às eleições legislativas de Junho.

Na sua Comunicação quinzenal, a Coordenadora da Rede Oeste Africana para Edificação da Paz (WANEP GB) apelou “à imparcialidade” do Governo e do Presidente da República durante a campanha eleitoral.

“Aspectos do nosso convívio social e a dinâmica política fazem com que o ano em curso mostra fortes evidências de que violência política transbordou o nosso tecido social, gerando muitas violências por causa de diferenças ideológicas, da insegurança democrática, da intolerância política”, observou Denise dos Santos Indeque esta terça-feira, 23.05, que aproveitou para repudiar, “as abordagens agressivas, mensagens de terror nas redes sociais com perfis falsos, ameaças às pessoas de opiniões opostas, perseguição a opositores”.

De acordo com a activista guineense, “a violência política é um atentado contra as liberdades civis e políticas, um risco para o exercício da cidadania, que é o oxigénio da democracia”.

Face aos discursos e ofensas e denúncias de partidos políticos e coligações partidárias, Indeque dos Santos apelou a maior imparcialidade do Executivo e do Presidente da República no processo.

“Ao Governo da Guiné-Bissau, mormente o Presidente da República de ser o verdadeiro padroeiro da democracia guineense através de uma atitude imparcial a todos partidos e coligações de partidos políticos concorrentes para as eleições de 04 de Junho”, disse.

A activista pediu também a todos os cidadãos guineenses residentes no país e na diáspora a “transformarem a campanha eleitoral numa verdadeira festa da democracia através de uma conduta ética mas sobretudo, a uma participação massiva” nas eleições.

“É urgente trabalhar na necessidade de resgatar e restaurar a dignidade, a ética da vida pública e para tal desencorajamos a abstenção no dia de voto, é um acto de cobardia”, sublinhou a activista guineense Denise dos Santos Indeque.

Mamandin Indjai

(foto arquivo)

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