O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, Biagué Na Ntan denunciou “indivíduos que ao invés de investirem o seu dinheiro na campanha da castanha do caju [principal produto de exportação do país], gastam-no na tentativa de instigar os soldados para que criem confusão”, sem contudo referir qualquer nome.
Durante a cerimónia de cumprimentos de ano novo por parte de soldados e oficiais das Forcas Armadas, no Quartel-General de Bissau, onde esteve presente António Indjai, líder do golpe de Estado militar de 2012, Biagué Na Ntan advertiu: “Vou avisando: não tenho prisão para colocar o soldado que tentar dar um golpe de Estado. O seu lugar será no cemitério. Comigo aqui não há lugar para golpes”.
Para o general Biagué Na Ntan por causa de golpes de Estado, vários oficiais das Forças Armadas guineenses foram sancionados pela comunidade internacional ao ponto de ainda hoje não poderem sair do país, nem para tratamento médico.