A China quer construir uma base naval na Guiné Equatorial, avança o “VOA”. Para demoverem as autoridades do país africano de aceitar que isso aconteça, os Estados Unidos da América decidiram enviar nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, uma delegação de alto nível para o território equato-guineense.
De acordo com o porta voz do Departamento de Estado norte-americano, a secretária de Estado assistente para Assuntos Africanos, Molly Phee, vai ser acompanhada pelo diretor de estratégia e programa do Comando Africano (AFRICOM), o Major General Kenneth Ekman, e pelo conselheiro especial para estratégia em África do Conselho Nacional de Segurança, Judd Devermont.
Quanto ao tema da base chinesa, o porta-voz preferiu não fazer qualquer referência, tendo dito apenas que a delegação vai discutir “a importância de trabalhar juntos para se fazer face aos desafios de segurança marítima”. Outros assuntos debatidos serão o tráfico de seres humanos, as mudanças climáticas e o respeito pelos direitos humanos.
Trata-se da segunda vez, em quatro meses, que entidades americanas de alto nível se deslocam à Guiné Equatorial para debaterem a questão. Em outubro do ano passado o vice conselheiro de segurança nacional Jon Finer deslocou-se a Malabo, capital equato-guineense.
Nessa ocasião, uma fonte oficial americana não identificada declarou aos jornais americanos que os Estados Unidos “tornaram claro que alguns potenciais desenvolvimentos envolvendo atividade chinesa iriam levantar preocupações de segurança”.