O diretor para a cooperação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Manuel Lapão, informou que a comunidade está a analisar parcerias com a Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia (UE) para acelerar a integração da Guiné Equatorial.
O objetivo é que haja um desenvolvimento no programa de apoio à integração do referido país africano, explicou à “Lusa” nesta segunda-feira, 11 de abril. As declarações foram feitas após uma reunião com os responsáveis da delegação da CPLP.
Recorde-se que uma missão da comunidade lusófona esteve na Guiné Equatorial na semana passada, com o objetivo de desenvolver ações de capacitação e formação na área dos direitos humanos e sociedade civil.
“Tanto quanto nos foi dado a perceber, a CPLP é uma organização extremamente prestigiada na Guiné Equatorial”, partilhou Lapão, acrescentando que “as Nações Unidas [escritório da ONU em Malabo], quando perceberam que estávamos a fazer uma intervenção na área dos direitos humanos, juntaram-se a nós e ficaram extremamente surpreendidos com a abertura do país para receber este tipo de formação e capacitação, que já teriam tentado em outras ocasiões, mas que a Guiné Equatorial sempre rejeitou”.
O mesmo aconteceu com a UE, prosseguiu. Os representantes do país africano em questão “querem avançar nessas coisas, mas só o fazem se vierem pela via da CPLP”, observou ainda.
