O governo dos Estados Unidos da América (EUA) manifestou, perante as autoridades da Guiné Equatorial, preocupação sobre as “ações potenciais” e atividades da China no país africano.
Isto porque existem informações acerca do interesse da China numa eventual construção de uma base militar em território equato-guineense. Trata-se de um assunto avançado pelo “The Wall Street Journal”, que indica a existência de relatórios classificados dos serviços de informações norte-americanos que sugerem que a China está a procurar estabelecer uma base militar na Guiné Equatorial.
No entanto, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, recusou-se a confirmar o conteúdo do jornal durante uma conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, 06 de dezembro.
Se tal acontecer, será a primeira presença militar permanente chinesa no Oceano Atlântico, onde os barcos da potência asiática poderiam atracar e reabastecer.
De acordo com a mesma publicação, o vice-assessor principal de segurança nacional da Casa Branca, Jon Finer, deslocou-se em outubro à Guiné Equatorial para tentar convencer o presidente do país, Teodoro Obiang Mbasogo, e o seu filho e vice-presidente, Teodoro Obiang Mangue, a recusarem as intenções da China.