É conhecido o gosto do vice-presidente da Guiné Equatorial por carros de luxo, principalmente os superdesportivos. Teodoro Nguema Obiang tinha uma coleção que incluía as marcas Lamborghini, M cLaren, Bugatti e Koenigsegg.
No entanto, esta coleção já não pertence ao político, tendo a mesma sido confiscada pela justiça. Após a decisão, muitos dos veículos foram vendidos e os restantes irão igualmente a leilão.
Várias vezes criticado pelo uso indevido de fundos estatais, tendo já possuído uma mansão em França avaliada em 100 milhões de euros, o vice-presidente viu a sua coleção de carros ser confiscada por duas vezes, em 2012 e em 2016. O primeiro lote de viaturas, apreendido há sete anos, foi rapidamente leiloado pelas autoridades francesas, preparando-se agora os suíços para fazer o mesmo ao lote de 25 modelos apreendido em 2016.
Ainda não se sabe muito sobre o leilão, tendo sido divulgado apenas que o mesmo será organizado pela Bonhams ainda em 2019 e que decorrerá no Bonmont Golf & Country Club, um castelo nas margens do lago Genebra, na Suíça. As viaturas mais destacadas do lote de superdesportivos são um Bugatti Veyron, um Lamborghini Veneno, um Koenigsegg One:1 e um McLaren P1, valendo cada um deles cerca de 4,5 milhões de euros, segundo a organização.
Existem ainda outros desportivos, menos luxuosos, que faziam parte da coleção do vice-presidente equatoguineense, entre eles três modelos da Ferrari, sendo os mesmos Enzo, LaFerrari e F12 tdf, além de um Aston Martin One-77.
Recorde-se que Teodoro Nguema Obiang tem o seu lugar de vice-presidente garantido pelo facto de ter sido nomeado pelo seu pai, Teodoro Obiang Nguema, presidente da Guiné Equatorial desde 1979. O país que dirigem é frequentemente envolvido em acusações de fraude, corrupção e abusos, feitas por parte de organizações dos direitos humanos.