O secretário-geral da Convergência para a Democracia Social (CPDS), principal partido da oposição da Guiné Equatorial, solicitou uma investigação internacional sobre a morte do cidadão espanhol Julio Obama Mefuman, opositor do Presidente equato-guineense, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
“A morte de Julio Obama na prisão de Oveng Azém foi confirmada. A CPDS condena este facto”, escreveu no Twitter o presidente da CPDS, Andrés Esono, após o partido adversário, o Movimento para a Libertação da República da Guiné Equatorial III (MLGE3R), ter relatado a morte no domingo, 15 de janeiro.
“Obama era um cidadão espanhol e o Governo da GE (Guiné Equatorial) deve abrir uma investigação internacional para esclarecer o que aconteceu e permitir que todos os prisioneiros sejam visitados pelas suas famílias”, lê-se ainda.
Também a Amnistia Internacional (AI) apelou às autoridades equato-guineenses a realização de uma investigação sobre a morte do ativista de 51 anos.
“A Amnistia Internacional apela ao Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo para levar a cabo uma investigação urgente e independente. Os direitos dos detidos devem ser garantidos nas prisões da Guiné Equatorial”, pode ler-se no perfil oficial da entidade no Twitter.