As autoridades da Guiné Equatorial decidiram decretar um novo confinamento obrigatório, bem como restrições à circulação e o prolongamento do fecho das escolas. O objetivo é conter a pandemia da Covid-19, numa altura em que o país vive uma segunda onda de contágios.
Estas novas regras são justificadas segundo o decreto governamental, pela “persistente inobservância” das medidas de luta contra o novo coronavírus.
“A omissão persistente de muitos cidadãos no uso de máscaras, as atividades de culto não controladas durante a Semana Santa, a violação da lotação de 50% e o distanciamento social, entre outros, são comportamentos considerados de risco e que provocaram um aumento dos níveis de transmissão do vírus”, pode ler-se no decreto.
As autoridades de Malabo informaram que o incumprimento das medidas “levou ao surgimento de uma segunda onda de contágios e ao consequente crescimento da curva de transmissão” no país, que regista, atualmente, 7.219 casos acumulados de Covid-19 e 106 mortes.
Assim, foi decretada “a intensificação do confinamento” e proibidas as deslocações e a mobilidade, exceto por motivos de trabalho e com apresentação de teste PCR, certificado de vacinação ou declaração de autorização, entre outras regras.