O Presidente de Cabo Verde e em exercício da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jorge Carlos Fonseca, reiterou que espera um maior “progresso político” na Guiné Equatorial, principalmente no que diz respeito à abolição da pena de morte.
Recorde-se que a Guiné Equatorial é membro da CPLP desde 2014 e que uma das exigências para estar na comunidade é a abolição da pena de morte. No entanto, o processo tem demorado a concretizar-se.
Devido a situações como esta, Jorge Carlos Fonseca descarta a possibilidade de o país governado por Teodoro Obiang Nguema Mbasogo assumir nos próximos tempos a presidência rotativa da organização lusófona.
As declarações foram feitas no âmbito da cimeira de chefes de Estado e do Governo da CPLP, que irá decorrer em Luanda, capital de Angola. O evento está marcado para 16 e 17 de julho e irá marcar o fim da presidência cabo-verdiana e o 25.º aniversário da organização.
Recorde-se que, além de Cabo Verde e da Guiné Equatorial, fazem parte da CPLP mais sete países, entre os quais Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.