O Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné Equatorial na China, Camilo Afana, garantiu que “os direitos humanos são respeitados a quase 100%” no país que representa.
“A Guiné Equatorial, em 2014 [ano em que entrou para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], adotou uma moratória sobre o tema da pena de morte” e esta “já está totalmente abolida”, afirmou em Macau, à margem da 16.ª Reunião Ordinária do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).
As declarações foram feitas na sequência das acusações do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro português, António Costa, sobre este assunto.
Desde o primeiro dia que a Guiné Equatorial pediu para aderir ao Fórum de Macau. No entanto, os países membros disseram que tal poderia ser possível apenas através do cumprimento de algumas condições impostas ao país africano, como a melhoria no caso dos direitos humanos.
De acordo com Camilo Afana, “parte destas condições a Guiné Equatorial está a cumprir cabalmente e legalmente”.
“A haver um grupo em Macau com os países que falam português, obrigatoriamente a Guiné Equatorial ofereceu-se também para entrar neste grupo como um país irmão”, referiu em castelhano, acrescentando que a “Guiné Equatorial é um país membro da CPLP com todo o direito”.