A Guiné Equatorial quer acordar um novo programa de assistência financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para implementá-lo em 2023. O anúncio foi feito pela organização nesta segunda-feira, 17 de outubro, após uma visita ao país.
“Com o Programa de Financiamento Ampliado [EFF, na sigla em inglês] a terminar em dezembro de 2022, as discussões sobre o contínuo envolvimento do Fundo através de um programa estão em curso, incluindo o interesse das autoridades num novo programa”, declarou o FMI no final da visita da equipa técnica ao país, liderada por Mariana Colacelli, tendo sido citado pela “Lusa”.
No documento pode ainda ler-se que a organização internacional observou que o progresso na implementação das reformas e da transparência tem sido lenta. No entanto, admite que o ritmo acelerou devido a um conjunto de iniciativas tomadas pelo Governo de Malabo, principalmente no último mês.
“As autoridades reiteraram os seus planos para continuarem com a agenda de reformas estruturais iniciada ao abrigo do EFF de 2019 e na implementação de medidas orçamentais de elevada qualidade para apoiar o crescimento inclusivo, a diversificação e a estabilidade doméstica e externa”, lé referido.
Um dos exemplos dados é o da publicação no site do Ministério das Finanças das auditorias às empresas de petróleo e gás nacionais, a GEPetrol e a Sonagas.