A Guiné Equatorial vai encerrar as fronteiras a partir de 31 de outubro para as eleições de 20 de novembro. Sabe-se também que as mesmas irão permanecer fechadas após o sufrágio, para assegurar que o escrutínio “decorra com total normalidade”.
As informações são avançadas por uma fonte oficial. Há ainda um comunicado publicado na rede social Facebook pela assessoria de imprensa do vice-presidente do país, Nguema Obiang Mangue, onde é dito que o dirigente “instruiu as forças armadas para proteger as zonas fronteiriças”.
“Com esta medida de segurança, pretende-se impedir a infiltração de grupos violentos para boicotar as eleições de 20 de novembro”, lê-se ainda.
É também mencionado na nota que, “para garantir o bom desenrolar das eleições, as Forças Armadas da Guiné Equatorial” deverão exercer “vigilância extrema nas fronteiras e barreiras terrestres e marítimas, durante uma reunião realizada com altos comandos militares”.
“As fronteiras serão reabertas após os confrontos eleitorais. Esta decisão é tomada, segundo Nguema Obiang Mangue, para garantir a segurança de todos os candidatos até ao dia da votação”, refere igualmente.