O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou a Guiné Equatorial de que deve combater a corrupção e avançar mais rapidamente com as reformas. Tal deverá ser feito através do cumprimento das condições do Programa de Financiamento Ampliado, suspenso desde o início de 2021.
“Lidar com os desafios de corrupção e com as questões antigas de governação macroeconómica é crítico para garantir um crescimento inclusivo” do país, pode ler-se na declaração divulgada pela organização internacional.
O FMI prevê que o crescimento económico chegue aos 4,1%, interrompendo vários anos de recessão. No entanto, estima também que a Guiné Equatorial voltará depois ao vermelho, a partir de 2022, ano em que a economia deverá cair 1,5%. O número poderá manter-se negativo pelo menos até 2026.
Esta é a mesma declaração que acompanha o anúncio da disponibilização de uma assistência financeira de emergência ao país, no valor de 67,38 milhões de dólares norte-americanos. O dinheiro visa ajudar a recuperar das explosões em Bata e para aumentar o combate à Covid-19.