A Guiné Equatorial anunciou a libertação de 119 militantes do partido da oposição Cidadãos para o Futuro. No entanto, sabe-se que mais de 50 ativistas da formação política continuam detidos, incluindo o líder da mesma, Gabriel Nse Obiang.
Segundo a “Lusa”, as forças de segurança equato-guineenses atacaram na semana passada a sede do Cidadãos para o Futuro em Malabo, que foi oficialmente dissolvido em 2018.
Essa operação levou à detenção de apoiantes do CI, incluindo a do dirigente Gabriel Nse Obiang. Este recusou-se a responder a uma intimação judicial relacionada com uma investigação sobre um ataque planeado que o Governo alegou ter frustrado.
“Recebemos instruções de Sua Excelência o Presidente da República para libertar os militantes”, 53 dos quais vivem em Malabo e 66 em Bata, capital económica, afirmou o secretário-geral do Ministério da Segurança, Santiago Edu Assam, à televisão estatal, TVGE.
“Se o Presidente perdoou essas pessoas é por causa do seu humanismo e porque é um defensor da paz”, concluiu.