Cinco marinheiros foram raptados em ataques piratas a dois navios em águas territoriais da Guiné Equatorial, de acordo com as rádios públicas e a embaixada russa. Segundo esta fonte, três dos indivíduos eram russos e um era equato-guineense.
A informação foi avançada em comunicado nesta segunda-feira, 11 de maio. Dois outros marinheiros estrangeiros terão sido feridos por balas nos ataques e encontram-se atualmente hospitalizados na clínica Paz de Malabo.
A embaixada russa em Yaoundé, que cobre a Guiné Equatorial, já tinha avançado no domingo que três russos foram sequestrados e que outros dois ficaram feridos.
Recorde-se que o Golfo da Guiné, que se estende desde o Senegal até Angola, cobrindo 5.700 quilómetros, tornou-se nos últimos anos um reduto de piratas e o novo epicentro deste género de ataques, saques de barcos e sequestros para pedir resgate.
O Gabão, que faz fronteira com o território equato-guineense, registrou dois ataques neste ano, tendo um deles ocorrido no início de maio, altura em que foram raptados seis marinheiros em frente a Libreville, capital do Gabão.