A Coligação da Oposição para a Restauração de um Estado Democrático (CORED), que reúne 20 partidos e associações da oposição equato-guineense na diáspora, denunciou um alegado “golpe de Estado em curso” sob a forma de eleições presidenciais “anticonstitucionais” no país. O sufrágio está marcado para domingo, 20 de novembro.
A entidade acusou nesta quarta-feira, 16 de novembro, o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de violar por duas vezes a Constituição. Queixa-se de que a lei fundamental de eleições está a ser violada e reprime o debate.
“O Presidente Obiang Nguema Mbasogo viola duas vezes a Constituição, que é a nossa lei fundamental, ao organizar eleições presidenciais antecipadas para reprimir o debate democrático”, afirma a organização através de um comunicado, citado pela “Lusa”.
A CORED diz representar “250.000 refugiados políticos equato-guineenses forçados a um estatuto de emigrantes no exílio, que tiveram de deixar tudo para evitar serem presos, torturados e assassinados pela ditadura de Obiang, no poder ininterruptamente durante mais de 40 anos, denuncia perante a comunidade internacional o golpe de Estado do Presidente em exercício para renovar o seu mandato”.