O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, defendeu que “se deve reparar a injustiça histórica para com África”. Neste âmbito, pediu então uma voz do continente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“É irónico que, embora os assuntos africanos constituam 75% da agenda do Conselho de Segurança, África não tenha plena voz e esteja em inferioridade de condições nesse órgão quando é para abordar assuntos de importância vital para o continente”, observou.
Foi deixado igualmente um apelou à comunidade internacional para “combinar os seus esforços para ajudar África a implementar” a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, bem como a Agenda 2063 da União Africana, em particular na “construção de infraestruturas nas áreas da saúde, educação, economia e comércio”, e ainda na abordagem aos problemas no continente africano.
As declarações foram feitas nesta quinta-feira, 24 de setembro, durante o discurso do governante na 75.ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A mensagem teve de ser transmitida em vídeo pré-gravado, devido à pandemia da Covid-19.
Obiang acrescentou que a Guiné Equatorial “acredita firmemente nos três pilares” da Organização das Nações Unidas (ONU), referindo-se assim ao “desenvolvimento, direitos humanos, e paz e segurança”. O chefe de Estado defendeu também a “supremacia do direito internacional que se baseia na Carta das Nações Unidas”.