Guiné Equatorial quer ajuda dos EUA contra pirataria

A Guiné Equatorial pediu aos Estados Unidos da América (EUA) para que reforçassem o apoio na luta contra a pirataria dos seus barcos e plataformas no Golfo da Guiné, que sofreram pelo menos quatro ataques de piratas no ano passado. É daqui que vem mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) deste país africano.
O apelo foi feito pelo ministro equato-guineense das Relações Exteriores e Cooperação, Simeón Esono Angue, ao subsecretário Interino da Defesa dos EUA, Anthony Jean Tata, que lidera uma delegação norte-americana de visita à Guiné Equatorial.
De acordo com a informação oficial do Governo equato-guineense, na conversa com a delegação norte-americana o governante Esono Angue pediu aos EUA para que colaborassem com o seu Governo na política de luta contra os raptos e ataques às plataformas e barcos petroleiros.
Para Esono Angue, a pirataria marítima é “um tema chave na segurança nacional”, sendo importantes “os esforços conjuntos” com os países da região para “lutar contra este flagelo”.
Foi igualmente destacada a importância da formação, do intercâmbio de informações e da dotação de recursos humanos e equipamentos para contrariar os efeitos dos crimes em alto mar.
Recorde-se que os EUA são o principal investidor na Guiné Equatorial. As companhias norte-americanas exploram grande parte das reservas petrolíferas.