O Diretor-Geral do Instituto de Estatística da Guiné Equatorial, Ricardo Nsue Ndemesogo, divulgou nesta quarta-feira, 15 de setembro, os valores do Produto Interno Bruto (PIB) registados no país no segundo trimestre de 2021.
De acordo com o responsável, estima-se que o PIB tenha baixado 29% comparativamente ao mesmo trimestre de 2020. O motivo deve-se ao resultado da queda do PIB do petróleo (-4,4%) e o PIB não petrolífero (-4,9%). A queda do PIB petrolífero reflete a diminuição da produção petrolífera (-7,7%).
Por sua vez, a contração do PIB não petrolífero terá sido efeito da queda da despesa pública (-12,4%), dos meios de pagamento (-7,0%) e do aumento do nível geral de preços (1,8%).
Quando comparado com o primeiro trimestre de 2021, o PIB subiu 1,9% em função do aumento do PIB petrolífero (1,6%) e do PIB não petrolífero (2,2%). O aumento do PIB do petróleo é explicado pelo aumento da produção de hidrocarbonetos (13,0%), em decorrência do relançamento e /ou aumento da produção de alguns produtos (condensado, metanol e gás natural liquefeito). O crescimento do PIB não petrolífero resultou do aumento da despesa pública (57,2%) e da massa monetária (0,8%).
Sobre a evolução do nível geral de preços, Ndemesogo disse que, durante o segundo trimestre, a inflação foi de 1,8%. É então inferior à percentagem registada em igual período do ano anterior (3%), principalmente devido à contribuição positiva de alimentos e bebidas não alcoólicas (0,5%); meios de transporte (0,4%); bebidas alcoólicas, tabaco e estupefacientes (0,3%;); e móveis, eletrodomésticos e conservação atual da casa (0,2%).