O Governo equato-guineense sancionou várias empresas florestais com o pagamento de um bilião de francos CFA. Isto porque as visadas, concluiu, lesaram o país em mais de 500 milhões.
O anúncio foi feito na reunião que o Vice-Presidente da República, Teodoro Nguema Obiang Mangue, realizou nesta segunda-feira, 17 de maio, com a Comissão de Investigação Florestal composta pela Gendarmaria, Polícia Nacional e membros do respetivo Ministério.
Tratou-se de um encontro convocado pelo governante após ter sido informado sobre algumas irregularidades registadas na exportação de madeira no Porto de Bata. Devido a essa situação, decidiu enviar uma comissão para esclarecer dúvidas sobre as atividades do setor.
Segundo o relatório apresentado pelo Diretor-Geral de Viveiro e Reflorestamento, Diosdado Obiang Mbomio, existe um total de quatro madeireiras que operam no país na falsificação das escalas de exportação e metros cúbicos nas suas operações.
No seu plano de combate à corrupção, Obiang Mangue, além de ter mostrado preocupação quanto à atuação de alguns membros do setor madeireiro, disse que tal ação não deveria ficar impune. Neste âmbito, incumbiu o Ministério da Agricultura, Pecuária, Florestas e Ambiente de penalizar as referidas empresas e também de demitir os funcionários envolvidos no esquema de corrupção.
O objetivo é dar assim o exemplo, tanto às empresas que atuam no país como aos servidores públicos que cometem crimes de corrupção, de maneira a evitar que os mesmos se repitam no futuro.