O Vice-Presidente da República da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, analisou o problema da escassez de combustíveis em algumas regiões do país, o que acontece desde novembro do ano passado.
Em Malabo, por exemplo, que é a capital da Guiné Equatorial, o abastecimento dos combustíveis tem sido racionado.
A situação levou o governante a convocar os responsáveis da petrolífera Total e da empresa pública GE Petrol, tendo exigido a normalização na distribuição de combustíveis.
O Vice-Presidente, filho do Presidente equato-guineense Teodoro Obiang Nguema, denotou que responsabilizava o seu irmão, Gabriel Obiang Lima, também filho do chefe de Estado, pela crise económica no país, devido à quebra de produção de petróleo e ao abandono de projetos por parte de várias multinacionais. Esta situação tende a agravar-se com a crise económica global, causada pela pandemia da Covid-19.
O possível afastamento de Gabriel Obiang Lima do Governo poderia afastá-lo do cenário de sucessão do Presidente da República.
O próprio Presidente tem, alegadamente, permitido que fossem feitas algumas “limpezas” discretas no núcleo do poder, de maneira a deixar espaço para aquele que parece ser o seu filho preferido, Teodoro Nguema Obiang Mangue, apesar de este ter um histórico de problemas criminais internacionais.