Macau: Candidata ao Conselho das Comunidades quer melhorar salários, admitir mais pessoal e promover cultura portuguesa

Rita Botelho dos Santos, a cabeça de lista da única lista que concorre ao Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) do Círculo da China (Macau, Hong Kong, China continental, Tóquio, Seul, Banguecoque e Singapura) definiu como prioridades do seu programa eleitoral o apoio ao associativismo e ao ensino de português e alertou que as maiores preocupações são os baixos salários e falta de pessoal consular, em Macau.

Em declarações à Lusa, a candidata afirmou que se compromete a “continuar a reivindicar junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros a adoção de soluções para os problemas dos baixos salários dos funcionários do Consulado Geral de Portugal, em Macau e Hong Kong, e da falta de pessoal que tem afetado as operações do consulado”.

Rita Botelho dos Santos acrescenta ainda que vai trabalhar no apoio ao associativismo. A candidata, que vai a eleições este domingo, diz que vai procurar simplificar os critérios para a atribuição de subsídios, pelas autoridades competentes de Portugal, com apoios concretos e específicos, para que as associações de matriz portuguesa possam promover condignamente a cultura, o comércio e a economia portuguesas.”

Finalmente, a candidata, cuja lista integra candidatos portugueses de Macau-China, Angola, Guiné-Bissau e Portugal e residentes permanentes da Região Administrativa Especial de Macau, sublinhou a vontade de “intervir ativamente junto das instituições governamentais portuguesas para garantir o seu envolvimento contínuo no apoio cultural, profissional e financeiro ao ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas em Macau, e das regiões representadas pelo Círculo da China, como prioridade central para a preservação e atualização da presença portuguesa na região.”

O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro e é composto por um máximo de 90 membros, eleitos pelos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro que sejam eleitores para a Assembleia da República. O mandato dos conselheiros tem a duração de quatro anos.

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