O sector moçambicano de florestas, registou redução de operadores em actividades em todo o país, durante o ano 2021, ao ter listado 621 em regime de concessão florestal e licença simples, contra 1006 de 2018. O decréscimo é de 385 operadores.
Reduzir as concessões e licenças simples, num momento em que organizações nacionais e estrangeiras criticam a exploração desenfreada de florestas, sobre tudo para exportação à China, por exemplo, com poucos acções de plantio, é o que era o desejo do governo.
Neste sentido, o governo viu-se obrigado, a suspender por dois anos as autorizações de novas áreas para exploração de madeira e maior observação dos procedimentos para atribuição de licenças de exploração florestal.
O anúncio dos dados sobre a redução de actividades de operadores florestais foram tornados públicos, na segunda-feira, 28, em Maputo, numa reunião de apresentação dos resultados da avaliação, sob direção do Vice-ministro da Terra e Ambiente, Fernando Bemane de Sousa.
Foi tornado público igualmente que o processo de avaliação abrangeu 487 operadores florestais, que no seu todo, empregam 12.533 trabalhadores.
Entretanto, Moçambique já tem Sistema de Informação Florestal – SIF, que é uma plataforma digital que integra os processos Administrativos e Operativos no maneio e uso sustentável dos recursos florestais.
Lançado em regime piloto nas províncias de Zambézia no centro do país e Cabo Delgado no norte, em 2020, agora estende-se às restantes oito províncias, outrossim com o início a escala nacional, da época de Exploração Florestal à 01 de abril próximo, as licenças serão geradas através do SIF.