O Presidente da França, Emanuel Macron, confirmou esta semana a disponibilidade do país que representa em apoiar Moçambique na luta contra o terrorismo. No balanço da visita de três dias à França, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou que vai ser preciso que o apoio seja formalizado em acordo.
“Teremos que embarcar num acordo, porque nada se pode fazer legalmente sem que haja acordo. Para nós, os moçambicanos, os apoios, que podem ser dados pela França, nem que seja assistencial, formação ou troca de informações, têm que ser legalmente estabelecidos”, explicou Nyusi.
O governante lembrou que Moçambique e França partilham relações político-diplomáticas, económicas e sociais no quadro das quais têm desenvolvido diversas atividades com envolvimento da França em setores como Agricultura, Infraestruturas, Educação, Saúde, Energia, Transportes e Comunicações, entre outros.
Também a Arábia Saudita anunciou a sua adesão ao apoio para combater o terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado. Tal poderá ser realizado através de ações que estarão centradas na capacitação das Forças de Defesa e Segurança.
O anúncio foi feito pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, durante a conferência de Investimentos em África, que decorreu em Paris, capital francesa. Foi neste evento que esteve igualmente Nyusi, além de Macron.
“Estamos, atualmente, a trabalhar com os nossos parceiros nos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa), especialmente com a África do Sul, para apoiar as capacidades das Forças de Defesa e Segurança em Moçambique para combater os grupos extremistas e manter a segurança, estabilidade e o desenvolvimento económico no país”, declarou Bin Salman.