Os arguidos presos apresentaram-se de uniforme de reclusos nesta terça-feira, 23 de agosto, primeiro dia do julgamento do caso das “dívidas ocultas”. Esta foi uma exigência do juiz Efigênio Baptista, uma vez que é algo que ocorre geralmente e, como tal, o magistrado não quis abrir exceções.
Apesar de alguma contestação, os réus obedeceram ao juiz. Teófilo Nhangumele foi o primeiro a chegar com o uniforme de prisão, esperando-se que o mesmo aconteça com os restantes arguidos.
Cipriano Mutota foi o primeiro dos 19 co-réus a serem ouvidos, tendo o julgamento retomado nesta quarta-feira, dia 24, na Penitenciária de Máxima Segurança da Machava.
Mutota, agente do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), foi descrito como um dos pioneiros da concepção do projeto que serviria, supostamente, para a proteção costeira, além de outros que lesaram Moçambique em mais de dois mil milhões de dólares (1.705.120.000 euros).
Sabe-se também que também hoje seria ouvido Teófilo Nhangumele, outra peça-chave no projeto, acusado como sendo um dos intermediários do caso.