O gestor da Privinvest, Jean Boustani, não vai ser ouvido no polémico julgamento das “dívidas ocultas”. O tribunal descartou a possibilidade nesta quinta-feira, 02 de dezembro, de acordo com a “Folha de Maputo”.
A explicação dada para esta decisão consiste no facto de o empresário franco-libanês ser arguido num dos processos autónomos instaurados e em curso na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a prática de corrupção ativa no caso “Dívidas não declaradas”.
A audição de Boustani era bastante aguardada nesta sexta-feira, dia 03, pelo facto de a qualidade de informação do visado ser considerada fundamental, além de provas e detalhes que alega ter acerca do processo da contratação das “dívidas ocultas”.
Este réu é considerado por muitos como o cérebro por detrás da conceção do projeto das três empresas. O próprio assumiu, em sede do Tribunal em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, que realizou pagamentos a algumas pessoas em Moçambique, incluindo à Frelimo, partido no poder, e ao atual Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para a campanha eleitoral em 2014.