Moçambique: Candidatos à liderança do MDM querem tornar partido “mais forte”

Movimento Democrático de Moçambique (MDM) conta com três candidatos à liderança. Recorde-se que o presidente deste partido, Daviz Simango, morreu em fevereiro deste ano e que, desde então, não existe um dirigente. 

Os três candidatos são José Domingos, Lutero Simango e Silvério Ronguane. Todos eles afirmaram que têm objetivos em comum, sendo mais destacado o de tornar a formação política “mais forte”, segundo as declarações feitas na segunda-feira, 01 de novembro, no programa “Noite Informativa”, da STV Notícias. 

De acordo com José Domingos, atual secretário-geral do MDM, se vencer fará uma governação aberta e assegura que são todos úteis para trabalhar. “O partido é grande, temos muitos lugares onde cada um de nós pode ter a sua tarefa e podem caber para todos. Temos condições jurídicas, departamentos, secretariados, tudo isso está em volta para o bem do partido. Isso significa que cada um de nós pode estar nesse ponto a dar a sua mais-valia. A nossa obrigação é criar condições para que cada membro onde estiver faça algo para o bem do partido”, defendeu. 

Por sua vez, Lutero Simango, chefe da bancada parlamentar do MDM na Assembleia da República e irmão do malogrado Daviz Simango, disse estar aberto a todas as ideias. “A nossa candidatura, ao longo da campanha, tem desenvolvido ideias e um debate político interno. Promovendo o debate de ideias, estaremos a criar um ambiente de confiança depois de dezembro. Criado este ambiente de confiança, é óbvio que o MDM tem muitos membros, mas não somos suficientes para realizar o trabalho e a missão. Também farei o possível e o máximo para que tenhamos uma agenda comum, que é tornar o partido (MDM) mais forte, mais coeso, objetivo, e para podermos também, internamente, nos reinventarmos. Acredito que nós os três temos objetivos em comum”, referiu. 

Quanto a Silvério Ronguane, deputado da Assembleia da República e membro do MDM, prometeu que, se vencer as eleições, vai pagar remunerações aos delegados distritais. “Não podemos continuar a ter delegados até ao nível de delegados distritais que não tenham nenhuma remuneração. Nós partimos das contas, estamos a dizer que o MDM tem 408 líderes até ao nível do distrito, ou seja, tem 11 na Comissão Política, sete no secretariado e 157 delegados distritais. Nós pensamos também que esta família só se faz se melhorarem as condições. Não podemos ter delegados distritais que não têm um vencimento ou custa de trabalho”, observou. 

O sufrágio para a presidência da organização política está marcado para dezembro, durante o terceiro congresso. 

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