Cerca de 250 antigos guerrilheiros da Renamo foram desmobilizados nesta quarta-feira, 01 de julho, no posto administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala.
O acto enquadra-se no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens residuais do maior partido da oposição no país, que se encontra em curso no país e que vai abranger mais de cinco mil ex-guerrilheiros da formação política.
Segundo a Secretária de Estado da província de Sofala, Stela Pinto Novo Zeca, estão criadas as condições para a desmilitarização do grupo.
“Queremos chamar a atenção para o processo de apoio nas comunidades no processo de reintegração. Estes cidadãos estiveram deslocados das suas famílias, fora deste convívio normal e natural”, começou por dizer.
“O Governo também está a pensar em vários programas em que esses cidadãos se possam ocupar, atividades económicas, mas é muito importante que a aceitação destes indivíduos na comunidade seja por todos, para que rapidamente eles possam se reinserir nelas e contribuírem para o desenvolvimento local, da província e do país”, acrescentou.
Foram 38 os elementos da Renamo que decidiram entregar as armas no posto administrativo de Savane, distrito de Dondo, num acto testemunhado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade.