Cerca de mil guerrilheiros da Renamo, desmobilizados no âmbito do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), queixaram-se em agosto de não receberem subsídios há cerca de seis meses. A situação, exposta agora pelo jornal “O País”, aconteceu no distrito de Dondo, localizado na província moçambicana de Sofala.
Na altura em que os referidos combatentes foram desmobilizados, ao longo do segundo semestre de 2020, foi estabelecido um subsídio mensal de acordo com o nível de cada um, que duraria um ano.
Ao longo desse período o Governo deveria tratar do processo de pensões, de maneira a que, quando terminassem os subsídios de um ano, suportados pelas Nações Unidas, os visados passassem automaticamente a receber as pensões vitalícias do Estado. No entanto, os guerrilheiros só terão recebido subsídios referentes a seis meses.
O Governo moçambicano e as Nações Unidas asseguraram há cerca de dez dias que os subsídios vão ser pagos. Entretanto, o líder da Renamo, Ossufo Momade, garantiu aos desmobilizados que “brevemente os subsídios serão pagos e as vossas pensões vitalícias começarão a ser pagas a partir de janeiro de 2022”.