A direção da Polícia de Fronteira em Namaacha foi despedida por ter feito vista grossa à migração ilegal. A decisão foi tomada após terem sido obtidas evidências em relação a esta acusação.
As autoridades terão então participado em actos de corrupção, que consistiam na cobrança ilícita de dinheiro para permitirem passagens ilegais de milhares de moçambicanos, através da zona de Macuácua.
Ao ter ficado a par da situação, o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique [PRM] deslocou-se até Namaacha para anunciar reformas que travassem o esquema.
O comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael, terá surgido sem dar muito nas vistas, fazendo com que parecesse uma visita normal de trabalho.
Assim, os responsáveis pelo primeiro regimento da Polícia de Fronteira de Namaacha acabaram por ser apanhados de surpresa com o despedimento, depois do comandante-geral ter entrado na mata para averiguar a situação no terreno, tanto na fronteira com eSwatini, como com África do Sul.