Afonso Dhlakama, líder da Renamo, negou que o seu partido seja financiado por partidos estrangeiros e reafirmou que vai tomar o poder em março nas províncias do centro e do norte de Moçambique.
O líder da Renamo dirigiu-se ao país, por telefone, na última sexta-feira, a partir da Gorongosa, onde se encontra refugiado desde o cerco da polícia à sua residência na Beira, não sendo visto em público desde então.
Afonso Dhalakama afirmou, nesta ocasião, que a Renamo não recebe nada do estrangeiro e que sobrevive das receitas próprias, de quotas, das empresas do partido e dos donativos dos membros e simpatizantes.
Segundo o líder da oposição, nem “os partidos irmãos da família da direita” financiam a Renamo, citando os casos do PSD (Portugal), o PP (Espanha), os republicanos (Estados Unidos) ou os conservadores britânicos.
Dhlakama reiterou a intenção do seu partido em tomar o poder a partir de Março nas seis províncias onde reivindica vitória eleitoral, como forma de ultrapassar o que alega ter sido uma fraude na votação de 2014.