O Diretor distrital do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de Moçambique em Ribáuè sofreu uma rescisão do contrato devido a um alegado ilícito eleitoral, avança a “Carta de Moçambique”.
A decisão foi tomada após o visado ter sido flagrado com dois computadores às 21:00 horas do passado sábado, 06 de maio, a realizar recenseamento clandestino no posto administrativo de Iapala, fora do território autárquico. Foi aberto um processo-crime.
Segundo a lei, o recenseamento eleitoral decorre das 8:00 às 16:00 horas em todos os postos aprovados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Em conexão com o caso, foram igualmente rescindidos os contratos com o supervisor e o digitador, apanhados na companhia do Diretor distrital.
Tratam-se de informações confirmadas no domingo, dia 07, pelo Diretor provincial do STAE em Nampula, Luís Cavalo. “Do trabalho realizado, constatou-se existirem evidências que indiciam ilícito eleitoral. Como medida imediata foram rescindidos os contratos com os três envolvidos e aberto um processo-crime e, neste âmbito, o Ministério Público vai fazer o seu trabalho”, partilhou.