Doze estrangeiros que estavam “refugiados” no Hotel Amarula foram decapitados por terroristas. O crime terá ocorrido a 24 de março, dia do ataque à vila de Palma, na província de Cabo Delgado.
A informação foi avançada por uma publicação moçambicana, baseada numa fonte da Polícia da República de Moçambique. Segundo essa mesma fonte, os cadáveres foram enterrados a 100 metros da referida estância hoteleira.
“Eram brancas, 12 pessoas de raça branca. Eram todos estrangeiros, não sei, não posso dizer as nacionalidades. Eles estavam no local e os corpos estavam aqui, como podem ver pelas manchas de sangue (local da decapitação e enterro)”, disse Pedro da Silva Negro, membro da PRM que teve a missão de dirigir as cerimónias fúnebres das vítimas mortais.
De acordo com o porta-voz do Teatro Operacional Norte, o Brigadeiro Chongo Vidigal, vai ser mobilizada, com carácter de urgência, uma equipa de médicos legistas para o reconhecimento dos cadáveres.
“Ao nível da retaguarda, está a trabalhar-se nisso. Não tenho ainda dados sobre isso (data da chegada da equipa da medicina legal)”, partilhou numa entrevista.