A Associação Nacional dos Enfermeiros de Moçambique (ANEMO), através de uma convocatória dirigida aos seus integrados e público em geral, anunciou uma greve geral a partir de segunda feira, 14 de novembro, devido às incongruências verificadas na implementação da Tabela Salarial Única (TSU).
A redução dos salários sem explicação administrativa, o enquadramento injusto na TSU e a redução de suplementos figuram entre as razões que levam ANEMO a convocar a greve geral.
De acordo com a convocatória, que define as directrizes, a greve dos enfermeiros “não terá uma data limite”, devendo cessar assim que o Governo se pronunciar relativamente à implementação da TSU e “às condições e termos mencionados como problemas”, que apoquentam a classe dos enfermeiros.
Na convocatória, a Associação refere que o Governo ignorou todas as propostas apresentadas pelas organizações profissionais da saúde durante a reunião de socialização da proposta de revisão dos critérios de enquadramento na TSU, do passado dia 26 de agosto.
“Neste encontro, chegou-se ao consenso e acordo relativamente a uma proposta de critérios de enquadramento muito diferente dos decretos recentemente aprovados pelo Conselho de Ministros (Decretos n.º 50 a 55 de 14 de Outubro de 2022)”, cita o documento da ANEMO.
O documento alerta que as manifestações vão abranger todos os enfermeiros em serviço na administração pública, afectos às unidades sanitárias públicas e instituições subordinadas ao Ministério da Saúde.
A ANEMO garante, no entanto, que os enfermeiros vão assegurar serviços mínimos, nos serviços de internamento, enfermarias, urgência, reanimação, urgências de ginecologia, salas de parto e maternidades e bloco operatório de urgências.
Aurelio Sambo – Correspondente