A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) destacou junho como um marco importante na história do país, referindo que é nesse mês que se assinalam datas como a do centenário de um dos fundadores do partido no poder, Eduardo Mondlane, do Massacre de Mueda, da proclamação da independência nacional, da introdução da moeda nacional metical e do Dia da Criança Africana.
A organização política lembrou ao povo, em comunicado de imprensa, que foi a 16 de junho de 1960 que ocorreu o Massacre de Mueda, na província de Cabo Delgado, como último episódio da resistência dos moçambicanos à dominação colonial portuguesa.
“Volvidos 60 anos deste massacre, os moçambicanos têm na memória a heroicidade daqueles concidadãos que ousaram desafiar o colonialismo, juntaram-se aos combatentes da Frelimo e venceram o regime colonial português”, pode ler-se.
Neste âmbito, exortou os jovens e as novas gerações a seguirem os ideais de Mondlane que se “condensam no patriotismo e luta constante pela dignidade humana”.
Quanto ao metical, referiu que é um símbolo do país que representa o “orgulho da moçambicanidade”, tendo sido criado em 1980.
Sobre o Dia da Criança Africana, recordou os acontecimentos em 1976 na vizinha África do Sul, altura do “apartheid”, quando a população negra se manifestou pelos direitos das crianças.
A Frelimo endereçou a sua solidariedade para com a criança moçambicana e de África que “sofre o flagelo da fome, de ataques armados, da pobreza, do tráfego, do trabalho infantil e da violação flagrante dos seus direitos”.